NOVAS TEMPORADAS DE “I AM JAZZ” ESTREIAM NO BIGGS

NOVAS TEMPORADAS DE “I AM JAZZ” ESTREIAM NO BIGGS

A partir de 16 de fevereiro, o BIGGS dá continuidade à história de Jazz Jennings com a exibição da segunda e terceira temporada de “I am Jazz”, reality show que acompanha a vida quotidiana de uma jovem transgénero, considerada pela revista “Time” uma das adolescentes mais influentes do mundo.

A segunda temporada, que estreia dia 16 de fevereiro e a terceira temporada, com arranque marcado dia 28 de fevereiro, são exibidas de segunda a sexta-feira às 23h30 no BIGGS e trazem importantes desenvolvimentos à vida de Jazz Jennings, uma adolescente do sul da Flórida que com 5 anos foi diagnosticada com disforia de género, tornando-se num dos casos mais jovens, publicamente documentados, a ser identificado como transgénero.

Nas novas temporadas, a vencedora de um prémio GLAAD (Gay and Lesbian Alliance Against Defamation), terá o seu primeiro encontro com um rapaz, verá identificada a pessoa que tem perseguido a sua família e irá ponderar avançar com uma cirurgia de mudança de sexo.

 

Em cada episódio de 60 minutos, Jazz, que estava prestes a entrar no ensino secundário quando a série começou em 2015, lida com o preconceito, ignorância e falta de tolerância por ser uma rapariga transgénero, desafios que acrescem às angústias de uma adolescente habitual.

 

A família nuclear, que inclui os pais, Jeanette e Greg, e os irmãos – Ari, Griffen e Sander, constituem uma parte muito relevante da história de Jazz, tendo estado sempre a seu lado enquanto ela, ainda criança, já lutava contra o discurso de ódio, discriminação, bullying e outros tantos grandes equívocos de uma sociedade despreparada. Agora, Jazz é uma mulher que fala por si, quer liberdade e independência.

A jovem, que tem mais de 1,2 milhões de seguidores no Instagram, é uma activista LGBTQ,  autora de livros juvenis, “youtuber” popular e co-fundadora da Fundação TransKids Purple Raibow, conta em cada episódio de sessenta minutos, as agruras de passar pela puberdade, o bullying amplificado pela questão de género e as desilusões amorosas e sociais daí decorrentes.

Beatriz Santos